Foto: Maiara Bersch (Arquivo Diário)
Além de fazer a licitação, agora em 16 de janeiro, para resolver os problemas de alagamento na Rua Maranhão e entorno, a prefeitura de Santa Maria garante que está fazendo os projetos de engenharia para acabar com o mesmo problema em outros pontos críticos da cidade. Segundo o vice-prefeito e secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Sérgio Cechin (Progressistas), essas obras poderão custar mais de R$ 10 milhões e só serão possíveis graças ao fundo de saneamento que receberá parte do lucro da Corsan na cidade.
- Quando começa a chover forte, são sempre os mesmos locais que alagam e de onde o pessoal liga para reclamar lá na Defesa Civil: Tomazzetti; Vila Ecologia e Rua Macapá, no Parque Pinheiro; Alto da Colina; Loteamento Presidente Vargas (perto da Faixa Velha e dos blocos da Base); e final da Vila Lorenzi, próximo à Estação de Tratamento de Esgoto da Corsan. Nós vamos dar um basta nisso aí e estamos elaborando projetos de obras para todas esses locais. Queremos, num prazo máximo de dois anos, resolver todos esses alagamentos - diz Cechin.
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Prometer, é fácil, mas tomara que seja cumprido. Vamos anotar esse prazo e cobrar! O vice-prefeito lembra que, na Rua Maranhão, nos anos 1990, não tinha alagamentos.
- Agora surgiu outro alagamento semelhante à Maranhão lá na Tomazzetti. E aí você vai olhar por que não tinha e qual o motivo que tem: condomínios sendo construídos, construções de dois ou três pavimentos, em que foi desviada a sanga - explica ele.
Realmente, esse dinheiro da Corsan será a "salvação da Pátria", pois sem ele, não haveria a menor possibilidade de a prefeitura conseguir resolver esse problemas de alagamentos.
LEI EXIGE REAPROVEITAMENTO DE ÁGUA DA CHUVA
Além dessas obras, a prefeitura adotou medidas para prevenir futuros alagamentos, pois os moradores precisam também fazer sua parte. Para construções acima de 500 m², o município passou a exigir que o projeto preveja recolhimento e reaproveitamento da água da chuva. Essa medida foi aprovada em 2018, na alteração do Plano Diretor, e é para compensar o impacto da construção, já que antes o terreno era só de vegetação, que absorvia parte da chuva, e ao erguer casa ou prédio, um volume maior de água acaba sendo jogado para a rua e a rede pluvial. Essa exigência é uma boa medida, que a coluna já havia cobrado há dois anos. E se cada morador fizer esse tipo de reaproveitamento da água da chuva, também ajudará a evitar alagamentos.